Antes de falecer, Pelé deixou um testamento pronto com a divisão que ele desejava de seus bens. Como todos os herdeiros do Rei do Futebol concordaram com a decisão do pai, a Justiça de São Paulo também acatou ao pedido. Agora, a 2ª Vara da Família e Sucessões da Comarca de Santos homologou o testamento e a herança será dividida.
De acordo com o advogado Luiz Kignel, que representa Márcia Aoki – viúva de Pelé, por lei, a última esposa do Rei do Futebol não teria direito à herança. Isso porque eles se casaram pelo regime da separação obrigatória de bens, que acontece quando os envolvidos no casamento e união estável têm mais de 70 anos. No entanto, Edson Arantes fez questão de deixar parte de sua herança para amada em testamento.
Dessa forma, seguindo o testamento, o patrimônio de Pelé ficou dividido assim: 70% para os herdeiros e 30% para Márcia Aoki.
“Então, o testamento era um documento importante, porque era um instrumento que o Pelé utilizou para beneficiar, no limite da lei, a esposa dele. E quando foi aberto, os herdeiros tomaram conhecimento e não contestaram esse desejo do pai. Por isso, o testamento foi homologado”, explicou o Dr.
Agora, com a homologação do testamento, inicia-se o levantamento de bens do jogador para poder finalizar o inventário. Isso porque, segundo o advogado, a família de Pelé ainda não tem estimativa da fortuna.
Herdeiros de Pelé
Ainda não se tem confirmado a quantidade exata de herdeiros que serão beneficiados pela herança de Pelé. Isso porque os filhos do Rei do Futebol estão analisando, por meio de exames laboratoriais, a possibilidade de uma nova irmã.
Maria do Socorro Azevedo entrou com o pedido para confirmar sua paternidade antes do falecimento de Pelé. Na época, o Rei não recorreu e se dispôs a fazer o teste de DNA. No entanto, ele faleceu antes de realizar a análise.
Dessa forma, os herdeiros concordaram com a decisão do pai e estão esperando a confirmação de que a moça seja herdeira legítima do jogador. Aliás, Pelé deixou em seu testamento a possibilidade de ter outra filha.
