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Outubro Rosa: Fernanda Motta relata como superou o câncer de mama: “Força e fé”

Atriz foi diagnosticada com câncer de mama em 2019, aos 38 anos

Fernanda Motta
Fernanda Motta fala sobre experiência e superação do câncer de mama - Foto: Victor Pollak/Globo

O mês de outubro é sempre marcado pela importante campanha do Outubro Rosa, que visa conscientizar e alertar as mulheres — e a sociedade em geral —sobre a extrema importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.

Durante todo o mês, eventos são divulgados para ressaltar a importância da realização da mamografia, ultrassom de mamas e o autoexame. Tudo para prevenir, ou descobrir de forma precoce, o câncer na região e, assim, ter mais chances de tratamento e cura.

Os números sobre a doença são alarmantes. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer) o câncer de mama ainda é o que mais mata mulheres no Brasil todos os anos. Segundo estimativas do órgão, de 2020 até este ano a previsão é 66.280 novos casos da doença. Por isso é muito importante consultar regularmente o médico, passar pelos exames e, principalmente, que a mulher entenda a necessidade de tocar e examinar sempre as mamas. E em caso de qualquer alteração buscar atendimento imediato.

É claro que encarar essa doença tão temida e, infelizmente, ainda tão estigmatizada não é simples. Mas muitas mulheres que passam por isso falam sobre a enorme coragem que surge nesses momentos.

Fernanda Motta fala sobre seu diagnóstico

Um dos maiores exemplos é o da atriz, modelo e empresária Fernanda Motta. Em 2019, com 38 anos, ela descobriu um nódulo na mama, justamente durante um autoexame. Após análises, veio o diagnóstico: câncer de mama.

Valente, Fernanda fez o tratamento e 11 meses depois veio a tão esperada notícia de que estava curada. Aliás, os exames de rotina e controle seguem sendo feitos religiosamente a cada seis meses. E, então, hoje a atriz é um exemplo e faz questão de ajudar as mulheres na conscientização e superação.

“Passar por um tratamento ou ter um diagnóstico associado a algo tão pesado na nossa visão, tem, sim, o poder de moldar a forma como vemos a vida e a nós mesmos. O tratamento me deixou abatida de várias formas, obviamente, não é um processo leve, mas não me derrubou. Não me deixei cair, muito pela minha fé, minha filha, as pessoas mais próximas e por mim. Na época optei por continuar trabalhando e tendo uma rotina além do tratamento. Isso me fez ficar cara a cara com minha força e fé. Acho que hoje me vejo como uma mulher mais forte”, explica Fernanda, ainda.

Após travar, e vencer, essa batalha pela vida e pela saúde, Fernanda Motta passou, então, a compartilhar em suas redes sociais, as experiências vividas. Diariamente ela recebe inúmeros depoimentos de outras mulheres que passaram, ou estão passando, por quadro semelhante. Entre as mensagens mais recebidas estão as inseguranças de cada uma em relação à mastectomia (retirada cirúrgica de toda mama) e a queda de cabelos devido ao tratamento.

“Fiz várias sessões de quimioterapia e, depois, a mastectomia. Houve momentos delicados em todo o processo, mas nunca deixei que a doença me tomasse completamente. Foi o mesmo com a minha autoestima. A cirurgia abala, claro, e se você deixar se torna um fluxo muito delicado de pensamentos e baixa autoestima. Procurei, por outros recursos, me ver linda, com acessórios que amo e um poderoso batom vermelho. Tentei seguir sendo a mulher que já era, com minhas vaidades e desejos”, pontua a atriz, por fim.

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