Juliana Silveira fez uma revelação bombástica em entrevista ao podcast Papagaio Falante. A atriz confessou que foi vítima de assédio por parte de um diretor da Record durante as gravações da novela Balacobaco, entre 2012 e 2013. Ela contou que o assédio começou de forma sutil, com mensagens anônimas e bilhetes deixados em seu carro. “Era início do WhatsApp… veio um número desconhecido passando mensagens de cantadinha”, contou. Após investigar, ela descobriu que o autor era um dos diretores da novela, que também era casado e pai de família.
De acordo com o portal Metrópoles, Juliana Silveira relatou que, após confrontar o diretor, ele pediu desculpas, e ela acreditou que o caso estivesse resolvido. No entanto, o comportamento dele mudou. “Ele ia me dirigir, e eu tinha uma cena de choro, ele mandava eu repetir 20 vezes. Nada estava bom. Ele pegou um ranço e começou a me torturar no trabalho. Comecei a administrar que ele não gostou por ter tomado um ‘não’”, afirmou. Ela passou a ser constantemente escalada por ele, que insistia em dirigir suas cenas e exigia repetidas gravações, especialmente em momentos de maior carga emocional.
Tapa técnico
O ponto mais grave aconteceu durante uma cena em que sua personagem deveria levar um tapa. Juliana Silveira alertou que o golpe precisava ser técnico, já que estaria de olhos fechados na cena. Ainda assim, ouviu o diretor instruir a colega a bater de verdade. “Tomei a chalapada. Fiquei com uma raiva tão grande, levantei como um demônio”, contou, explicando que, após isso, se recusou a continuar trabalhando com ele. “Comecei a chorar e entendi que não podia trabalhar com ele, porque eu não confiava mais”.
Mesmo com o diretor geral da novela em viagem, a denúncia foi levada à direção da Record, que acatou o pedido de Juliana Silveira para não ser mais dirigida pelo assediador. “Ele assumiu, quando a galera da Record veio fazer acareação. E ficou tudo ali, interno”, finalizou, deixando claro que não citou nomes, e conta essa história por ser sua.
