Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma cirurgia de emergência na madrugada desta terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O procedimento foi necessário devido a um sangramento cerebral decorrente de um traumatismo craniano sofrido em um acidente doméstico no dia 19 de outubro.
Apesar da urgência do procedimento, o neurologista do presidente Lula, Rogério Tuma, afirmou que situações semelhantes são comuns em casos como este:
“No primeiro sangramento [de outubro], o corpo dele tinha absorvido. Na fase de absorção, às vezes, fica mais liquefeito o sangramento. Ele acaba absorvendo mais água e pode ter um sangramento tardio. Isso pode acontecer meses depois. Ele já tinha absorvido o primeiro sangramento e agora acabou tendo um segundo. Por esse motivo ele estava liberado pela equipe médica lá em outubro, com a obrigação de que ele iria realizar exames de rotina”, explicou o Dr.
Segundo a equipe médica responsável, o presidente Lula está consciente, porém permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para observação. Os médicos afirmam que a previsão é de liberar o presidente em três dias, permitindo que ele retorne a Brasília na próxima semana.