A atriz Paolla Oliveira, de 43 anos, comentou a escolha de Virginia Fonseca como nova rainha de bateria da escola de samba Grande Rio, posição que ocupou anteriormente. As declarações foram feitas durante entrevista ao videocast “Conversa Vai, Conversa Vem”, do jornal O Globo, divulgada nesta quinta-feira (4).
“Alguém tem que assumir. A Grande Rio tem anos de história escolhendo e tomando decisões. Não cabe a gente questionar e apontar. Eles sabem o que estão fazendo. Eu vou estar lá e vou passar a faixa pra ela”, afirmou Paolla sobre a sucessão na agremiação.
A atriz demonstrou respeito pela decisão da escola e rejeitou qualquer tentativa de criar rivalidade entre ela e a influenciadora. “Somos mulheres diferentes, é um fato. Apesar que não conheço ela, conheço só a pessoa pública”, disse.
Paolla destacou a importância do cargo para a representatividade feminina na comunidade. “É um posto que representa as mulheres daquela comunidade e tudo que conquistei foi ficando perto delas, ouvindo elas, enaltecendo a mulher como um todo. Isso é que é importante”, declarou.
Mesmo sem definir exatamente qual será seu papel no próximo Carnaval, a atriz garantiu que continuará ligada à festa e à escola. “Vou arrumar um jeito. Carnaval tá em mim, Grande Rio tá em mim. Não sei exatamente onde [estará], isso tá me dando agonia”, afirmou.
Sobre a possibilidade de criar competição entre mulheres, Paolla foi enfática: “Posto isso, não acho que nenhuma opinião que eu dê valha. Vai ser só pra criar um Fla x Flu entre rivalidades femininas. O que desejo pra ela é que ela tenha amor, responsabilidade, dedicação com a comunidade e principalmente com as mulheres.”
Durante a entrevista, a atriz também falou sobre seu relacionamento com o cantor Diogo Nogueira. “As pessoas vivem um relacionamento de outro planeta. Eu me divirto. Tem suas delícias e dificuldades. A gente não passa o dia inteiro com Diogo cantando no meu ouvido e eu andando de cinta liga pela casa”, disse.
Paolla Oliveira abordou ainda o julgamento social que enfrentou por decidir não ter filhos. “A gente tinha vergonha de falar (sobre). A sociedade falou o tempo inteiro que a gente tem que ter filhos ou é menos mulher e eu ficava morrendo de vergonha. Chegou um momento que vi que era opção de outras mulheres. Fiquei mais confiante, resolvi assumir que era uma opção que poderia ser válida”, declarou.
A atriz também mencionou críticas que recebeu no passado. “Fiquei 10 anos fazendo uma mesma campanha e disseram que eu não era talvez mulher o suficiente por não querer ser mãe. Eu tenho provado tudo que faço, tudo que me proponho a fazer”, afirmou.
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