Wolf Maya, diretor que deixou a Globo em 2015, negou categoricamente os rumores sobre supostos “testes de sofá” nos bastidores da televisão brasileira. Em entrevista concedida à Veja nesta quinta-feira (3), o profissional abordou sua trajetória na emissora, onde trabalhou por mais de três décadas, e falou sobre sua atual dedicação à formação de novos talentos.
“Isso é uma imaginação. Acho que fui lesado. Tenho fama de lançar tanta gente nova e não me lembro de ninguém que tenha lançado por causa de um sofá”, declarou o diretor ao contestar as especulações sobre favorecimentos nos bastidores.
Maya explicou que sempre manteve sua vida profissional separada das questões pessoais. “A última coisa que me interessava era o sofá, até porque a gente não tinha nem tempo de cair no sofá. Sempre fui casado. Durante o processo todo, tive duas filhas, de dois casamentos diferentes. E outros casamentos também”, afirmou.
O diretor reforçou a separação entre trabalho e vida pessoal. “Toda forma de amor vivi na minha vida, e sempre fui muito envolvido com a minha vida particular. A minha vida no trabalho não fazia parte da sedução. Nem afetiva, nem sexual, e nem sequer comportamental. Apesar de trabalhar o tempo inteiro com libido, com liberdade, com sensibilidade, com sexualidade”, disse.
Na entrevista, Maya também falou sobre sua sexualidade. “Sou mais homoafetivo do que homossexual”, comentou. Ele expressou sua visão sobre a natureza humana: “Sem dúvida, acho que o ser humano naturalmente é bissexual”, declarou.