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Qual doença tinha Antonio Cicero, compositor que optou por morte assistida na Suíça?

Compositor brasileiro morreu nesta quarta-feira (23), por meio de morte assistida, na Suíça

Qual doença tinha Antonio Cicero, compositor que optou por morte assistida na Suíça? - Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (23), faleceu o compositor Antonio Cicero, aos 79 anos. O brasileiro foi um poeta, ensaísta e letrista. Antonio ficou conhecido por suas colaborações com a irmã, Marina Lima, em sucessos da MPB como “À Francesa” e “Fullgás”. Além de sua carreira musical, destacou-se como poeta e autor de ensaios filosóficos.

Após ser diagnosticado com Alzheimer, Antonio Cicero optou pela morte assistida, na Suíça, país onde a prática é legalizada.

Entenda a doença de Alzheimer, condição que afetou Antonio Cicero

A doença que afetou Antonio Cicero surge quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a falhar. Assim, surgem fragmentos de proteínas mal cortadas e tóxicas dentro dos neurônios e nos espaços entre eles. Como consequência dessa toxicidade, há uma diminuição progressiva de neurônios em algumas áreas do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, indispensável para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

De início, é comum esquecer nomes ou tarefas simples do dia a dia. Porém, conforme o tempo passa, a pessoa com Alzheimer deixa de conseguir funcionar no cotidiano como antes, tendo muitas vezes que recorrer da ajuda de terceiros.

“A perda de memória ocorre de forma lenta e progressiva, acompanhada de alterações comportamentais, como o isolamento e a apatia. O paciente também pode apresentar dificuldades em tarefas simples do dia a dia, como o uso de utensílios domésticos e a busca por palavras apropriadas, por exemplo. Esses são os sinais aos quais a família deve sempre estar atenta. Assim que eles começam a surgir, a indicação é procurar atendimento médico para avaliação”, explicou o coordenador de Neurologia dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Carlos Twardowschy para o portal Saúde em Dia, parceiro de Famosos e Celebridades. “Além disso, também é importante que as pessoas que tenham familiar em primeiro grau diagnosticados com Alzheimer, façam uma avaliação neurológica detalhada”, alerta, por fim.

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