Marcelo Tas não mediu palavras ao falar sobre a crise da TV, e foi aberto quando falou sobre o CQC, programa na Band que participou em 2010. O apresentador descartou a possibilidade de retornar, e defendeu a criação de um novo formato, e não utilizar projetos antigos. Em entrevista ao colunista Flávio Ricco, na Leo Dias TV, ele explicou que não sente saudades dos antigos integrantes. Caso a emissora decida relançar a atração, ele sugeriu Andrea Beltrão como apresentadora. “Se chamarem a Andrea Beltrão para sentar na cadeira, vai uma loucura! É uma mulher inteligente, com opinião, vai botar esses meninos todos para rodar”, afirmou.
Além disso, reforçou que não tem apego a trabalhos antigos e citou outras atrações em que atuou, como Rá-Tim-Bum (1990-1994) e Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997). Marcelo Tas destacou que prefere olhar para o presente e não se prende ao passado. Apesar disso, reconheceu a importância dos projetos dos quais participou. “Eu acho incrível, tenho maturidade o suficiente para olhar [para trás] e saber que o CQC foi muito legal, o Rá-Tim-Bum, o Castelo, o Provoca… Os momentos que eu vivo eu sei valorizar, mas não me apego”, completou.
Marcelo Tas também abordou a crise da TV aberta, que enfrenta desafios de audiência e criatividade. Para ele, a falta de inovação prejudicou as emissoras tradicionais. “Para mim, a conversa é sempre sobre ousadia. A TV aberta, que estava pronta, achou que o jogo estava ganho, e não estava”, analisou. Além disso, destacou o crescimento das plataformas digitais como exemplo de inovação, citando o sucesso da CazéTV no mercado esportivo. “A Globo dominava todos os direitos, e aí aparece um garoto chamado Casimiro [Miguel], e hoje tem a CazéTV. Ousadia, investimento, gente inteligente de tecnologia e criatividade”, afirmou. “A televisão aberta está numa crise absoluta”.
