Donald Trump, ex-presidente e atual candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, problema que compromete o funcionamento das válvulas das veias nas pernas. A condição médica foi confirmada nesta terça-feira (2) pela equipe de saúde do político, após rumores sobre seu estado físico circularem na imprensa americana.

A doença dificulta o retorno do sangue ao coração, provocando acúmulo nas extremidades inferiores. O diagnóstico aconteceu durante exames de rotina no início de 2025, quando médicos identificaram a condição após Trump mencionar desconforto nas pernas depois de longos períodos em pé durante eventos eleitorais.
Aos 79 anos, o ex-presidente integra o grupo de maior risco para o desenvolvimento desse problema circulatório. Especialistas indicam que o enfraquecimento natural das paredes venosas com a idade aumenta a propensão a esse tipo de condição em pessoas idosas.
Entre os sintomas apresentados por Trump estão inchaço nas pernas e tornozelos, principalmente após permanecer em pé por períodos prolongados durante aparições públicas. Sua equipe médica confirmou que ele também sente peso e cansaço nas pernas.
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O problema foi identificado enquanto o candidato cumpria compromissos de campanha nos estados do meio-oeste americano em agosto. Após um comício em Ohio, Trump precisou descansar por orientação médica devido à intensificação dos sintomas.
Dados da Sociedade Americana de Angiologia mostram que a insuficiência venosa crônica atinge cerca de 40% da população acima de 65 anos nos Estados Unidos. Para pessoas com mais de 75 anos, como Trump, esse índice chega a aproximadamente 60%. A condição gera mais de 2 milhões de consultas médicas por ano no país.
O tratamento prescrito inclui uso de meias de compressão, elevação das pernas durante o descanso e possíveis medicamentos para melhorar a circulação sanguínea. Os médicos também recomendaram que o candidato faça pausas mais frequentes durante eventos longos.
Ainda não está definido se a condição afetará a agenda de campanha do republicano nos próximos meses, especialmente considerando a intensificação das atividades eleitorais previstas para outubro, período que antecede as eleições presidenciais.
“Estou perfeitamente saudável e com energia total para continuar minha campanha. Essa pequena condição não vai me impedir de fazer a América grande novamente”, afirmou Donald Trump em comunicado oficial divulgado por sua equipe de campanha.