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Ex-paquita fala sobre sua saída e volta aos holofotes da mídia

A ex-paquita tentou sair do meio artístico desde 2002, quando deixou de ser assistente da Xuxa, mas migrou para carreira de atriz

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Stephanie trabalha atualmente como atriz - Foto: Reprodução/Instagram @stephanielorenco_

Jornalista, historiadora e fotógrafa essas foram as áreas que a ex-paquita Stephanie Lourenço tentou depois de sair da televisão. Hoje ela usa o seu trabalho para disseminar causas das quais ela é ativista como bissexualidade, veganismo e feminismo, como ela mesma conta em entrevista para o site Notícias da TV. 

Apesar de ter tentado bastante se distanciar da área das artes cênicas no final foi o que de fato virou a principal profissão de Stephanie. ”Na época, quis me afastar um pouco de tudo isso. Queria estudar e entender o que fazer da minha vida. Mas a vontade de ser atriz estava lá me perseguindo. Tentei fugir, mas não consegui. Não posso negar que, apesar de ter me afastado durante um tempo, (ter sido paquita) foi algo que facilitou muito meu acesso a esse meio”, revelou. 

A atriz fez parte da última geração de assistentes de palco da Xuxa junto com: Monique Alfradique e Lana Rodes. Aos 11 anos de idade, Stephanie soube do concurso por uma amiga e como já tinha feito um book de fotos resolveu tentar uma chance. “Peguei algumas fotos, coloquei meu telefone atrás de cada uma e dei para o meu pai envia pelo correio. Nunca imaginei que receberia uma resposta”, contou. 

Meses depois Stephanie se deu conta que trabalhava com a Xuxa e estava comendo pipoca na casa da apresentadora. “Caiu um pouquinho quando tiraram minhas medidas para o uniforme. Depois um pouco quando a Xuxa convidou a gente para casa dela para comer pipoca. Mais um pouco quando aprendemos as coreografias das músicas que eu ouvia na vitrola quando era pequena. E todo trabalho e responsabilidade que faziam parte do processo”, afirmou. 

Causas e ativismo

A atriz se tornou vegana na época em que atuou como editora da Agência de Notícias de Direitos dos Animais (ANDA). “Sempre tive cachorro, amava os animais, mas comia carne. Um dia passei a madrugada inteira assistindo vídeos na internet sobre as inúmeras maneiras que os animais são explorados pelos humanos e virei vegetariana no dia seguinte. Entrei em contato com uma ONG (Organização Não Governamental) de defesa animal e comecei a trabalhar como voluntária. Senti uma inquietação e precisava fazer alguma coisa”, comentou. 

Nas suas redes sociais ela também fala sobre feminismo e bissexualidade, essa que surpreendeu a atriz com a repercussão que gerou. “Há 20 anos, senti muita hostilidade vinda das pessoas. Por isso, me fechei e me reprimi. Agora, tenho 35 anos e o mundo também mudou muito, recebi muitas mensagens de apoio, além de ter sido um momento de libertação para mim”, contou na entrevista. 

Trabalhos como atriz e audiovisual

E os trabalhos nas telinhas estão  a todo vapor. Ela trabalhou recentemente nos filmes “O último animal (2022)” e “Ciclo (2022)”. Aliás, ainda no audiovisual ela idealizou um curta metragem sobre a amizade de um chimpanzé e uma humana chamado “Emílio”.

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