Thaila Ayala surpreendeu ao dizer que odiou a gravidez. A atriz é mãe de Francisco, de nove meses, fruto de seu relacionamento com o ator Renato Góes, e deu detalhes sobre a sua complicada gestação no podcast ‘Mil e Uma Tretas’.
Aliás, na conversa, ela fez um desabafo sobre os desafios da maternidade e recordou que quase morreu durante o parto prematuro do filho. O bebê nasceu de 33 semanas após a artista ter a síndrome de Hellp, que consiste em uma complicação grave de pressão arterial elevada na gestação.
“Tive a pior gravidez do planeta Terra, os piores meses da minha vida. Odiei todos os segundos da minha gravidez. Pensava em não seguir com a minha vida”, confessou a mamãe de primeira viagem. “Depois que consegui gerar e parir, mesmo correndo risco de vida, porque tive síndrome de Hellp, entendi que a mãe já é mãe para caramba”, afirmou.
Em seguida, Thaila falou sobre o nascimento de Francisco e contou que o bebê demorou para ganhar peso. “Nasceu com 2,100 quilos, mas o bebê tem aquela perda, né? E ficou com 1,850. Desde a maternidade, não me deram a possibilidade de não suplementar. Amamentava no peito e também dava o complemento. Ele nasceu muito prematuro e levou tempo para ganhar peso”, contou.
Dificuldade para amamentar e apoio do marido
Além disso, Thaila recordou os desafio para amamentar o filho. “Foi o pior momento. Tive mastite, tive ducto obstruído duas vezes, desmaiei de dor em uma das vezes que fui desobstruir.”
“Até os 4 meses, ele ficou entre peito e mamadeira. Quando ele tinha 4 meses e tinha ficado gostoso amamentar, ele não quis mais o peito. Até o sexto mês, eu continuei tirando meu leite para dar na mamadeira”, revelou.
Ela contou que Renato Góes esteve ao seu lado todo tempo e inclusive, foi bastante compreensivo. “Tive muito apoio. Ao ver o meu desespero, o Renato falou várias vezes: ‘Para, chega!’. Tive dois ductos obstruídos. No segundo, virei para ele e falei: ‘Mete a boca e puxa. Puxa com muita força’. Na hora que ele puxou, eu desmaiei. Depois, tive mastite”, relatou.
Por fim, Thaila ressaltou a força das mulheres. “Homens não conseguem fazer uma função do dia, como um pagamento, o que dirá gerar uma criança? Amamentar uma criança? Homem não conseguiria passar por um terço o que a gente passa, nem menstruar eles conseguiriam”, completou.